Pages

Subscribe:

Labels

sábado, 10 de setembro de 2011

A "Cyborgização" da cultura robótica

Levamos milhares de anos caçando com facas de pedra e inertes em nossa cultura mórbida da sobrevivência. De repente, estávamos construindo casas de pedra, estátuas, tumbas, pirâmides, crânios de cristal... desenhando e adorando seres superiores. Logo nos organizamos em sociedade e começamos a desenvolver uma sobrevivência comunitária.
Passados mais alguns milhares de anos, começamos a desenvolver culturas filosóficas de ordem social no intuito de transmitir nossos conhecimentos, nossas ideologias e nossas crenças por mais bizarras que fossem. Começamos a criar lendas e mitologias que dariam esperança para os homo sapiens, raça hibrida de neandertal e alguma coisa desconhecida que oculpa 80% do nosso dna.
Após mais algumas centenas de anos, começamos do nada, a dominar técnicas inimagináveis que chamaríamos de tecnologia, e que começaria a mudar todo o globo terrestre, assim como toda a vida conhecida.
Mas da noite para o dia, tornamo-nos capazes não apenas de mudar a nossa história, mas capazes de mudar nossa estrutura molecular, criando seres simbióticos - misturas de carne e máquinas cibernéticas, que surgem em nossos dias de novos paradigmas: o eletrônico-digital e a biogenética. É com o surgimento da sociedade de informação e do corpo simulacro, que a figura do cyborg pode sair da ficção-científica e ingressar na vida quotidiana como salvação para deficientes e acidentados num futuro extremamente próximo.
Além das vantagens ôrganicas que são realidade, ainda existe a pesquisa já avançada na produção de cérebros eletrônicos que não só "nascem" sabendo, mas terão o poder de aprender, absorver informações desenvolvendo uma identidade individual como os hibridos homo sapiens. A tecnogênese promete milagres para nossos dias ainda, trazendo primeiramente para dentro de cada lar um " robô humano artificial" - para trabalhos domésticos, companhia ou mesmo desejos extravagantes, feito de aço e silicone para se parecer com um humano, carregado de tecnologia digital com um cérebro mecânico mas que leva em seus chips a mesma estrutura biológica dos seres vivos. Ou seja, teremos um concorrente à altura que poderá futuramente se tornar numa espécie dominante trazendo sérios problemas para a raça humana com a sua capacidade de absorção de conhecimento milhares de vezes mais potente que o cerebro do homo sapiens.
Diante de acontecimentos tão atuais, com a aprovação de vários governos pelo mundo, fica a pergunta que se faz com frequencia nos dias de hoje para tantos temas: Isto é éticamente correto? Como se cria uma coisa que pode pôr em risco a própria existência humana? Não haveria a necessidade de se discutir isto, a nível global, antes de se pôr na prática? - Wagner Miranda

Nenhum comentário:

Postar um comentário