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domingo, 28 de agosto de 2011

Funções de Linguagem: Excertos de Jakobson

Para melhor compreensão das funções de linguagem, torna-se necessário o estudo dos elementos da comunicação. a partir deles, Jakobson distinguiu seis funções de linguagem, relacionando cada uma delas a um dos componentes do processo comunicativo. Desta forma, em cada ato de fala, dependendo de sua finalidade, destaca-se um dos elementos da comunicação, e, por conseguinte, uma das funções da linguagem.
 
A seguir, temos um exemplo de excertos retirados de Linguística e Comunicação de Jakobson, quando este explica o conceito das funções da linguagem:


Cada um desses seis fatores determina uma diferente função da linguagem. Embora distingamos seis aspectos básicos da linguagem, dificilmente lograríamos, contudo, encontrar mensagens verbais que preenchessem uma única função. A diversidade reside não no monopólio de alguma dessas diversas funções, mas numa diferente ordem hierárquica de funções. A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante.


- jackbran.pro.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Funções da Linguagem

Função Emotiva (ou expressiva)
Centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Observa-se, através dessa função, o envolvimento pessoal do emissor, que comunica sentimentos inquietações, emoções, avaliações e opiniões centradas na expressão da 1ª pessoa do singular (eu), do seu mundo interior. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor, porque apresentam uma linguagem subjetiva que enfoca as próprias sensações do emissor.
  • Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./ Quase não conversa./ Tem poucos, raros amigos/ o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
  • Por exemplo 2: O criador de uma charge pode expor sua opinião de uma maneira cômica.
 

Função Referencial (ou denotativa)
Essa função ocorre quando o destaque na comunicação é o referente, ou seja, o objeto da mensagem ou a situação nela abordada, onde o emissor procura oferecer informações da realidade, sobre o referente, oferecendo uma mensagem objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Essa função é usada para informar. Linguagem usada nas notícias de jornal, textos científicos e didáticos.
  • Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

Função Conativa (ou apelativa)
Centraliza-se no receptor; é usada quando o objetivo da transmissão da mensagem é persuadir, influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas publicitárias que se dirigem diretamente ao consumidor, cuja finalidade é envolver o leitor, influenciar o seu comportamento e seduzi-lo com uma mensagem persuasiva. Essa função aparece muito na capa de jornais, revistas, propagandas e outros.
  • Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!
    (A persuasão é usada para levar clientes até o cinema ou a uma loja)

Função Fática
Centralizada no canal de comunicação, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?", "Bom dia!"), testando a eficiência do canal ("Entende?", "Câmbio!", "Está me ouvindo?"), ou numa abordagem coloquial objetiva e rápida ("Está tudo bem?", "Você precisa de ajuda?"). Aparece com mais freqüência em nosso dia-a-dia, já que uma de suas características é chamar atenção, manter contato usando diferentes formas como ruídos, repetições, etc. É muito utilizada em meios de comunicação de massa, linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.
  • Por exemplo:
  • Num diálogo: “Está entendendo?”. Ao telefone: “Oi” / “Alô”. O “ahhh...muleeeque!!!” dá a frase sentido de estar gritando.
  • -Oi.
    -E aí?
    -E aí?
    -Bom...Eu perguntei primeiro.
    -EU perguntei primeiro.
    -Ãh...
    -...
    -Você não entende o que eu falo?
    -Hã!?
    -Simplesmente me ignora então?
    -Oi?
    -Que chato,véi..

Função Poética
Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Ocorre quando se enfatiza a mensagem ou o texto, quando é trabalhada a própria linguagem. A ênfase recai sobre a construção do texto, a seleção e a disposição de palavras no texto. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em poemas, mas aparece também em obras literárias diversas como prosa, letras de música, em algumas textos publicitários, etc.
  • Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/
    Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.

Função Metalingüística
Centralizada essencialmente no código, usando a linguagem para falar dela mesma. O objetivo da mensagem é referir-se à própria linguagem. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Podem-se encontrar exemplos dessa função em uma cena de filme que analise o cinema, em verbetes de dicionários - repositórios de metalinguagem, em textos que estudem e analisem outros textos (por exemplo, definições de assuntos gramaticais em gramáticas). O próprio jornal corrige erros de seu próprio cógido (errata).
  • Por exemplo: “Pegue um jornal
    Pegue a tesoura.
    Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
    Recorte o artigo.”
    Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo. 
  • Por exemplo:
    FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: A placa refere a ela mesma.
    FUNÇÃO FÁTICA: Utiliza a palavra "AVISO" para avisar.
    FUNÇÃO APELATIVA: "Não remova este aviso". 


  - brasilescola.com / graudez.com.br / etesp01.blogspot.com / duvidasredacao.blogspot.com.

Linguagem NÃO Verbal

É bom começar lembrando ser esta linguagem natural; é a usada pelos animais. Eles percebem e reagem, certamente sem falar, e é clara sua competência em alguma forma de comunicação.
Quem tem cão sabe muito bem o quanto eles se fazem entender. Crianças, até muitos meses de idade, se exprimem através de movimentos e sons variados quase sempre fáceis de entender quando se percebe bem a situação. Mas as pessoas, viciadas nas palavras e pouco treinadas na observação, acham difícil entender os sinais emitidos pelos pequenos. A maior parte dos adultos sente grande alívio quando a criança começa a dizer o que sente, quer ou precisa.
Como bichinho saudável, a criança se interessa por tudo, quer mexer em todas as coisas, ir a todos os lugares, experimentar o quanto lhe é possível com as mãos, os olhos, a boca, o corpo todo. Ela precisa “encher” o cérebro de experiências, sem as quais nada pode fazer. A ausência desta experiência "não verbal" a levará a tornar-se um adulto com pouca consciência das próprias expressões, da música, da dança, da própria voz e da forma de seus gestos.
Tendemos a substituir esta experiência concreta e real por mil conselhos (preconceitos) sobre o que é direito e o que não é, o que é certo, de quem é a culpa, quem deve ou não deve, mais todas as frases feitas relativas a tudo o que os pais devem ensinar a seus filhos. Tudo por demais desligado da experiência infantil da linguagem não verbalizada e, pois, de sua compreensão verdadeira. Fabricação de papagaios a falar sem saber o que estão dizendo, ou gravações em cd/dvd, para eternizar a insensatez coletiva, tipo os flashes mob que se espalham pelo mundo.
O uso da simbologia é uma forma de comunicação não verbal, como a sinalização, logotipos, ícones - que são símbolos gráficos constituídos basicamente de formas, cores e tipografia. Através da combinação destes elementos gráficos é possível exprimir idéias e conceitos numa linguagem figurativa ou abstrata; o grau de conhecimento de cada pessoa é que determina qual a sua capacidade de interpretação da linguagem não verbalizada. A interpretação pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objeto ou idéia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual, como a dança por exemplo.
 
As cores mais utilizadas neste processo são àquelas de maior contraste cromático, tais como: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, branco e preto, tanto isoladamente como combinadas entre si. Um exemplo, é o uso de amarelo e preto para comunicações na área de segurança rodoviária.
A linguagem não verbal é toda e qualquer comunicação em que não se usa palavras para explicar a mensagem desejada. Por exemplo: Você está em um ambiente fechado, onde existe uma placa de proibido fumar e nenhum nome referindo-se a placa. Você sabe que aquela sinalização significa que é proibido fumar, sem que não haja nenhum nome de identificação. O Símbolo do masculino e feninino e o semáforo também são bons exemplos dessa linguagem.
Existem diversas textos não verbais no nosso dia-a-dia. Não necessariamente eles precisam estar contidos em placas de sinalização. É muito comum encontrarmos também em charges, comerciais e revistas.
O objetivo de uma linguagem não verbal é fazer com que você descubra a mensagem que aquele texto quer mostrar. Vale ressaltar que a linguagem não verbal tem que ser bem elaborada (em caso de um anúncio de produto principalmente), para que não haja ambiguidade ou que a mensagem não seja passada realmente. A linguaguem NÃO verbal tem o grande poder de prender a atenção do leitor bem mais do que um texto comum. 
 
E prestem bastante atenção nas linguagens não verbais, pois como diz o ditado “Uma imagem vale mais que mil palavras”.
 - genilsonaraujo.wordpress.com/ Wikipedia.org/ desvendandocodigos.blogspot.com/ nalu.in/ blog.andalik.com.b

Confusão causada pelo Ruído - TRIPÉ?!!!

Olha a confusão que uma conclusão precipitada pode causar.
Em um determinado país foi criado um programa de incentivo à natalidade, pois o número de habitantes estava caindo e a proporção de idosos crescia assustadoramente. Necessitando de mão-de-obra, o governo decretou uma lei que obrigava os casais a terem um certo número de filhos. Previa também uma tolerância de cinco anos após o casamento, fim dos quais, o casal deveria ter pelo menos um pimpolho.

Aos casais que no fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo destacaria um agente auxiliar para que a criança fosse gerada. Neste cenário se deu o seguinte diálogo entre um casal:

MULHER: Querido, completamos hoje 5 anos de casamento!
MARIDO: É... Querida e, infelizmente não tivemos um filho sequer.
MULHER: Será que eles vão mandar o tal agente?
MARIDO: Não sei... Talvez mandem.
MULHER: E se ele vier?
MARIDO: Bem, eu não posso fazer nada.
MULHER: E eu, menos ainda...
MARIDO: Vou sair, já estou atrasado para o trabalho.

Logo após a saída do MARIDO, bateram à porta: TOC, TOC, TOC!!!! A MULHER abriu e encontrou um HOMEM de boa aparência à espera. (Tratava-se de um fotógrafo que saiu para atender um chamado de uma família que queria fotografar sua criança recém-nascida, mas que por um engano, errara o endereço procurado.) E o seguinte diálogo se seguiu:

HOMEM: Bom dia! Eu sou... 
MULHER: Ah, já sei! Pode entrar. 
HOMEM: Obrigado. Seu esposo está em casa? 
MULHER: Não. Ele foi trabalhar. 
HOMEM: Presumo que esteja a par da minha vinda aqui?!... 
MULHER: Sim, o meu marido também já está sabendo de tudo. E, eu concordo. 
HOMEM: Ótimo. Então vamos começar.
MULHER: Mas já? Tão rápido... 
HOMEM: Preciso ser breve, pois tenho ainda 16 casas para visitar, ainda hoje. 
MULHER: Minha nossa! O senhor agüenta? 
HOMEM: O segredo é que eu gosto do meu trabalho, me dá muito prazer!
MULHER: Então vamos começar. Como faremos e onde você prefere?
HOMEM: Permita-me sugerir: - Uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá e, uma em pé ao lado da mesinha do telefone.
MULHER: Serão necessárias tantas?
HOMEM: Bem, talvez possamos acertar na mosca já na primeira tentativa.
MULHER: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
HOMEM: - Não, mas tenho comigo uma variedade de amostras do meu trabalho e... (mostrou algumas fotos de crianças). - Não são lindas??
MULHER: Como são belos estes bebês! Foi o senhor mesmo quem fez?
HOMEM: Sim. Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na porta do supermercado.
MULHER: Que horror! O senhor não acha muito público?
HOMEM: Sim, mas a mãe queria muita publicidade.
MULHER: Eu não teria coragem!!!
HOMEM: Esta aqui foi em cima do ônibus.
MULHER: Cacilda!!!
HOMEM: Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz.
MULHER: Claro, eu imagino!
HOMEM: Esta foi feita no inverno, em um parque de Diversões.
MULHER: Credo! Como o senhor conseguiu? Não sentiu frio?
HOMEM: Não foi fácil! Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão em volta. Quase não consegui acabar.
MULHER: Ainda bem que sou discreta, e não quero ninguém nos olhando.
HOMEM: Ótimo, eu também prefiro assim. Agora, se me der licença, eu preciso armar o tripé.
MULHER: TRIPÉ?!!!
HOMEM: Sim madame, pois o negócio, além de pesado, depois de armado mede quase um metro. MULHER desmaiou... Arranjos JB e Vovó Maria... - slideshare.net

Ruídos na Comunicação

O processo de comunicação nunca é perfeito. No decorrer de suas etapas sempre ocorrem perturbações que prejudicam o processo, no qual são denominados ruídos. Ruído é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem.

De acordo com Carvalho (1995, p. 82), o ruído é identificado na comunicação humana como o conjunto de barreiras, obstáculos, acréscimos, erros e distorções que prejudicam a compreensão da mensagem em seu fluxo: emissor x receptor e vice-versa. Isto significa que nem sempre aquilo que o emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor decifra e compreende.

Segundo Gil (1994, p.34), entende-se por ruído qualquer fonte de erro, distúrbio ou deformação da fidelidade na comunicação de uma mensagem, seja ela sonora, visual, escrita etc. E é este o desafio das comunicações nas empresas e na nossa vida diária. - artigos.com

As barreiras da comunicação
  1. Seletividade: o emissor só ouve o que é do seu interesse ou o que coincida com a sua opinião;
  2. Egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o ponto de vista do outro ou corta a palavra do outro, demonstrando resistência para ouvir;
  3. Timidez: a inibição de uma pessoa em relação a outra pode causar gagueira ou voz baixa, quase inaudível;
  4. Preconceito: a percepção indevida das diferenças socioculturais, raciais, religiosas, hierárquicas, entre outras;
  5. Descaso: indiferença às necessidades do outro.
Enfim, comunicar-se adequadamente é um desafio e uma condição para o bom relacionamento com o público, principalmente em situação de trabalho. - os-sem-livro-do-daniel.blogspot.com

Atividade Avaliativa 3 - Marketing Social

Relacione adequadamente responsabilidade social e marketing social.

DEFINIÇÃO:
Marketing social é a modalidade de ação mercadológica institucional que tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição.

Marketing Social pode ser definido como a gestão do processo de inovações de cunho social a partir da adoção de atitudes,comportamentos e práticas individuais e coletivas, orientadas de acordo com preceitos éticos, sendo estes fundamentados com base nos direitos humanos. O Marketing Social utiliza de técnicas mercadológicas e de conhecimentos, para adaptar-se a condição de que pode promover o bem estar social. Trabalha-se com metas claramente definidas, objetivos, metas mensuráveis, avaliações quantitativas e qualitativas, além de desenvolvimento de tecnologias sociais para segmentos específicos. Desta maneira o Marketing Social busca criar um conceito das inovações sociais que pretende introduzir, implementando estratégias, criando e planejando, além de executar as campanhas de comunicação para satisfazer necessidades que não estão sendo atendidas, estabelecendo novos paradigmas sociais.

A definição de marketing social é tão extensiva como o de “economia social” que, como é conhecido, abarca instituições muito diversas. Efectivamente, a actividade de instituições tão distintas como as organizações de utilidade pública, ONG, fundações, IPSSs, empresas comerciais com uma política de responsabilidade social e organizações sem fins lucrativos, direccionadas para a economia social. O Marketing Social consiste no uso de princípios e técnicas de marketing para persuadir determinados públicos-alvo, para que deliberadamente aceitem, rejeitem, alterem ou abandonem um comportamento para proveito de indivíduos, grupos ou da sociedade em geral. - Wikipédia

domingo, 21 de agosto de 2011

Atividade Avaliativa 2 - Responsabilidade Social

Explique o conceito de responsabilidade social empresarial, revelando em que medida essa noção implica mudanças nas relações entre empresas e sociedade.

DEFINIÇÃO:
Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia (2001),a responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral. Afirma Carlos Cabral-Cardoso (2002)que o conceito de responsabilidade social deve ser entendido a dois níveis. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais genericamente, a todas as partes interessadas afetadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo tem em conta as conseqüências das ações de uma organização sobre os seus componentes externos, nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente. Fatores que originaram o conceito a RSE São diversos os fatores que deram origem à necessidade de se observar uma responsabilidade acrescida das organizações.Num contexto da globoalização e de mutação industrial em larga escala,emergiram novas preocupações e expectativas dos cidadãos,dos consumidores,das autoridades públicas e dos investidores.Os indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como investidores, adotam, progressivamente critérios sociais nas suas decisões (ex: os consumidores recorrem aos rótulos sociais e ecológicos para tomarem decisões de compra de produtos).Os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas,(ex: marés negras, fugas radioativas) tem gerado preocupações crescentes entre os cidadãos e diversas entidades coletivas,pressionando as empresas para a observância de requisitos ambientais e exigindo à entidades reguladoras,legislativas e governamentais a produção de quadros legais apropriados e a vigilância da sua aplicação.Os meios de comunicação social e as modernas tecnologias da informação e da comunicação têm sujeitado a atividade empresarial e econômica a uma maior transparência. Daqui tem resultado um conhecimento mais rápido e mais profundo das ações empresariais – tanto as socialmente irresponsáveis (nefastas) como as que representam bons exemplos (e que, por isso, são passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e na imagem das empresas. - Wikpédia

Atividade Avaliativa 1 - Diversidade Cultural

Explique como a diversidade cultural das sociedades humanas afeta, do ponto de vista ético, as ações em presariais.

DEFINIÇÃO:
A diversidade cultural são diferenças culturais que existem entre o ser humano. Há vários tipos, tais como: a linguagem, danças, vestuário e outras tradições como a organização da sociedade. A diversidade cultural é algo associado à dinâmica do processo associativo. Pessoas que por algumas razões decidem pautar suas vidas por normas pré-estabelecidas tendem a esquecer suas próprias idiossincrasias (Mistura De Culturas). Em outras palavras, o todo vigente se impõe às necessidades individuais. O denominado "status quo" deflagra natural e espontaneamente, e como diria Hegel, num processo dialético, a adequação significativa do ser ao meio. A cultura insere o indivíduo num meio social.

O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente especificidade. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

Atividade Avaliativa 3

Realize a atividade abaixo, atentando-se à coesão e à coerência dos períodos.

Um erro de concordância prejudica a coesão do texto, corrija os períodos abaixo – se necessário – quanto à concordância verbal e nominal.
  1. Ontem à noite, vimos uma grande placa na qual estava escrito: vende-se, em região aprazível e calma, ótimas casas a preço inigualável.
  2. A maior parte dos parlamentares negaram-se a assinar a CPI da corrupção, o que chocou a população do país.
  3. Pode ficar certo de que não haverão mais problemas entre nós.
  4. Todos se houveram bem nas provas, com exceção de Luís.
  5. Mais tarde as pessoas haveriam de comentar que a briga surgiu por motivos totalmente fúteis.
  6. Eu sabia que não pareciam mais haver razões para que nós nos odiássemos.
  7. Fazem alguns meses que elas foram embora para sempre.
  8. Deviam fazer uns dois dias que ele não aparecia na casa.
  9. Os pseudos-intelectuais me irritam com suas pretensas sabedorias.
  10. Ela mesmo afirmou que se julgava meia ignorante em relação a certos assuntos.

Atividade Avaliativa: Estabilidade é empregabilidade

A oportunidade de trabalho, resumida pela palavra emprego, é a somatória de capacitação, relacionamento e mercado. Se pudéssemos atribuir peso a cada uma dessas três vertentes, certamente o mercado tenderia a ser um pouco mais importante do que as duas outras. Isso porque é o mercado que dita as normas de absorção de mão-de-obra. Quando ele está competitivo, o que mais conta é a capacidade de realização, além de um bom relacionamento aliado a uma ampla estratégia de mercado.

Vale dizer, portanto, que os que estão empregados devem se esmerar para manter a empregabilidade, principalmente nesses momentos de forte concorrência.

A estes, temos alguns conselhos básicos:
  1. Participe constantemente dos programas de reciclagem profissional, pois as empresas "compram" a sua experiência e o seu conhecimento. Por isso, é importante você estar atualizado e mostrar o seu grau de atualização.
  2. Mantenha sempre ótimo o nível de relacionamento com seus superiores, especialmente junto ao seu superior imediato. Não se esqueça de que eles são fontes de indicação para promoção ou referências.
  3. Existe um ditado que diz que a galinha cacareja para que todo mundo saiba que foi ela quem botou o ovo. Assim, todas as vezes que você realizar um trabalho importante para a empresa, procure, com discrição, mostrar essa sua realização.
  4. Conhecimento de idiomas, principalmente o inglês, é um grande diferencial. Mesmo que na sua empresa atual isso não seja exigido, se você deseja tornar-se competitivo no mercado, pratique idiomas.
  5. Conhecimento de informática também é requisito importante nos processos de recrutamento e seleção.
  6. Desafios devem ser enfrentados e, sempre que possível, superados com êxito. Esteja sempre atento às oportunidades. Considere a possibilidade de mudar de área de atuação, se isso agregar valor à sua carreira.
  7. Procure mostrar resultados comprovados e canalizar sua energia para aquilo que é realmente importante e vai trazer resultados concretos, de preferência a curto prazo.
  8. Aproveite todas as oportunidades possíveis para fazer palestras ou apresentações para o público externo e também para representar a sua empresa em eventos externos. É uma forma de você demonstrar o seu potencial.
  9. Participe ativamente de equipes de trabalho, reuniões em grupos informais, associações, sindicatos patronais, câmaras de comércio ete. Esse é um dos meios para você manter atualizado o network (Rede de trabalho - Contatos).
  10. Se você receber um convite de um headhunter (Caça talentos) para concorrer a uma vaga, não recuse, e mesmo que você julgue que o momento não é o mais oportuno para mudar de emprego, verifique detalhadamente do que se trata. Pode ser a melhor oportunidade de sua vida.
  11. É preciso estar preparado para o que dizer na primeira abordagem do headhunter. O contato pode ocorrer no seu ambiente de trabalho, durante uma reunião, um almoço, ou ainda quando você estiver junto com o seu chefe. Nas residências, esses contatos costumam ser realizados à noite, ou aos sábados.
  12. Seja simpático: ainda que você recuse uma oferta, agradeça o convite e mantenha as portas abertas. É importante deixar boa impressão ao heodhunter, pois ele trabalha com muitos cargos e poderá lembrar de você em outra oportunidade.
  13. Invista nos relacionamentos: jamais dê respostas por telefone. Procure marcar uma reunião para, pessoalmente, buscar mais informações ou comunicar sua decisão. Não se esqueça de que nada substitui o contato pessoal e de que por meio dele você poderá deixar registrada a sua "marca", ou seja, a sua imagem. Essa reunião pode ser informal, um almoço ou jantar.
Seguir esses conselhos, no todo ou em parte, depende de cada indivíduo. Cada um pode discernir o que fazer para manter-se no emprego ou buscar outra oportunidade. Nota-se, porém, que os itens aqui apresentados com grande freqüência aparecem nos depoimentos de gestores com alto índice de empregabilidade. Em outras palavras, são a base de atuação dos "com emprego". (Ricardo de A/meida Prado Xavier presidente da Manager Assessoria em Recursos Humanos Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2005.)

QUESTÕES PARA SEREM RESPONDIDAS:
  1. Com base na leitura do texto acima, redija um pequeno texto em que você discuta a necessidade de desenvolver competência em comunicação oral e escrita.
  2. Componha uma lista de "10 mandamentos" de uso responsável da internet para distribuição a todos os funcionários de sua empresa.

Atividade Avaliativa: A Comunicação

Se uma pessoa ficar isolada de seus semelhantes, com alimentação e conforto físicos garantidos, mas privada de qualquer forma de contato, com o mundo exterior, tenderá a apresentar rapidamente sintomas de ansiedade. Uma manifestação básica dessa ansiedade será a necessidade de falar com outros. Durante algum tempo isso poderá ser acentuado por um monólogo, em pensamento ou voz alta, mesmo pela criação de interlocutores imaginários.

Mas, com o prolongamento da situação, a fala e o próprio pensamento deverão ficar desconexos e a pessoa deverá perder o autocontrole. Se a situação não for remediada a tempo, haverá uma desagregação psicológica acompanhada de um descontrole orgânico. O modo de remediá-la é fácil e evidente: basta romper o isolamento que a pessoa se encontra. Com isso, ela poderá satisfazer a uma necessidade básica: comunicar-se.

Se, no entanto, duas pessoas desconhecidas entre si forem deixadas no mesmo ambiente, com ordens de não trocarem uma palavra e se ignorarem mutuamente, o resultado será diverso. Em breve começarão a aparecer sinais de tensão entre elas e se verificará que é praticamente impossível que uma ignore a presença da outra. Os menores gestos passarão a ser observados atentamente; cada qual procurará interpretar o comportamento do outro e encontrar-lhe um sentido. Não demorará muito para que cada um comece a orientar suas atitudes em função das do outro: haverá comunicação entre ambos, por mais que se queira evitá-la. Os gestos e o comportamento dos dois passam a ser mensagens, mesmo involuntárias, e cada qual se converte num emissor e receptor dessas mensagens.

De modo geral, nas situações em que há mais de duas pessoas envolvidas (isto é, nos grupos), cada comportamento se orienta em relação ao dos demais. Nos grupos organizados, em que seus membros ocupam posições bem definidas, existem regras que orientam esse comportamento. O que está em jogo é novamente a comunicação, que forma uma rede entre os membros do grupo, tanto mais complexa quanto maior e mais organizado for o grupo. Nos menores, a comunicação direta entre as pessoas ainda é a predominante. Na convivência das grandes massas humanas (na sociedade tomada como um todo) predomina a comunicação indireta, através de veículos que atingem uma multiplicidade de indivíduos, dando-lhes uma orientação cotidiana.

A partir desses exemplos pode-se concluir que a comunicação é uma necessidade vital humana, tão importante quanto as demais; que os homens tendem a comunicar-se mesmo quando se esforçam em sentido contrário; e que a comunicação é a base de todas as formas de organização social.
(Verbete “Comunicação” – Enciclopédia Abril. São Paulo, 1972. v3, p.1028) Fonte: INFANDANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Scipione: São Paulo, 1999, p. 10-11.

QUESTÕES PARA SEREM RESPONDIDAS:
  1. De que forma o texto demonstra que a comunicação é uma necessidade humana básica?
  2. A comunicação realiza-se exclusivamente por meio de palavras? Justifique sua resposta com elementos do próprio texto.
  3. De que forma o texto procura evidenciar que “a comunicação é a base de todas as formas de organização social’?
  4. Qual a conclusão que o texto apresenta sobre a comunicação humana.
OBJETIVO DA ATIVIDADE:
  • Refletir sobre a comunicação como uma necessidade básica do ser humano;
  • Entender como o processo comunicativo se opera;
  • Desenvolver uma sensibilidade para a relevância da comunicação;
  • Desenvolver suas habilidades de leitura e interpretação de textos.
Assim você está apto para:
  • Entender melhor os textos que lê e
  • Produzi-los com mais fluência.