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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Atividade Avaliativa III - Negócios Imobiliários

 - Objetivo desta atividade:
a) Conhecer aspectos importantes do exercício da profissão do corretor de imóveis (Código de Ética, Remuneração, Encargos, entre outros);
b) Conhecer os órgãos fiscalizadores e órgãos de classe do exercício da profissão de corretor de imóveis;
c) Conhecer quatro tipos de Cartórios Públicos de interesse para esta disciplina e suas finalidades;
d) Aprender quais são as principais atribuições do Cartório de Registro de Imóveis;
e) Diferenciar as funções do Tabelião e do Oficial de Cartório;
f) Conhecer os métodos de avaliação de imóveis mais utilizados no mercado atualmente.

- Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas):

Ser um profissional do ramo de imóveis diferenciado, pois, terá o amplo conhecimento do mercado imobiliários, bem como, a habilidade para resolver contingências inerentes a profissão e determinar os atores do processo.

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1. O que é over-price no ramo imobiliário?

2. O que significa CRECI, COFECI e SECOVI?

3. Explique as atribuições do Sistema COFECI-CRECI.

4. Quais são as funções do Registro Público de Imóveis?

Atividade Avaliativa II - Negócios Imobiliários

 - Objetivo desta atividade:

a) Entender a amplitude e os tipos dos Serviços;
b) Conhecer conceitos de Negociação apresentados do ponto de vista de diferentes autores, e a classificação para os diferentes tipos de negociadores;
c) Aprender sobre as habilidades necessárias para um bom negociador no desempenho de suas atividades;
d) Conhecer os mitos mais comuns da Negociação;
e) Aprender a planejar uma negociação;
f) Conhecer o processo de negociação e como este processo pode ser útil para as operações imobiliárias.

 - Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas):

Negociar com técnica e profissionalismo, atingindo metas pessoais de desempenho, além de conquistar os objetivos profissionais da profissão.

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QUESTIONÁRIO

1. O que é fidelidade do consumidor?
2. Cite três características que compõem o perfil do negociador e explique como estas habilidades podem auxiliar os corretores de imóveis no desempenho de suas atividades?
3. Cite pelo menos três MITOS da negociação
4. Cite cinco princípios que são pilares para a constituição dos contratos.

Mitos da Negociação

Quando o assunto é negociação, corremos o risco de considerar situações que muitas vezes podem ser falsas ou improcedentes.

O cliente sempre pode pagar mais": É muito relativo. Às vezes o cliente nem pode pagar. Existem sim os clientes que PODEM pagar mais, mas tudo deve ser levado em consideração, já que as aparências muitas vezes enganam. Nem sempre o bonitão tem dinheiro, e muitas vezes o fedorento maltrapilho é um tio Patinhas da vida real!

“A maior pressão para fazer concessão é sempre para meu lado”: Em negociação, sempre existe um jogo de forças em que as pressões ocorrem de forma equilibrada tendo como pano de fundo objetivos diferentes. Se for analisada desta forma, haverá maiores possibilidades de fazer concessões em ambas as partes e a negociação tende a fluir melhor. Busque também identificar as efetivas necessidades do outro lado, pois, assim procedendo, você poderá ter uma ideia melhor das pressões as quais ele está submetido.

“O calote é a regra do mercado”: Só conseguimos evitar cercando o cliente numa espécie de triângulo mágico: proposta, documentação e excelente trabalho.

“O tipo de negócio determina a forma de negociar”: Uma boa metodologia sempre servirá para qualquer tipo de negociação e para todo e qualquer tipo de negócio, mas isso não isenta o negociador de conhecer o negócio e a pessoa com quem negocia.

“Não há dois vencedores numa mesma negociação”: Esta é uma das maiores inverdades sobre o tema. Em primeiro lugar, vamos lembrar que há várias moedas (valores) envolvidas numa negociação, tais como dinheiro, status, consideração, prestígio, etc.; pode-se não ganhar tanto dinheiro como a outra parte, mas o prestígio e o status também contam para o grau de satisfação. Durante a negociação, o ganha-ganha também está extremamente relacionado com os objetivos e necessidades do outro lado.

“Você é um ser desapegado dessa coisa material chamada dinheiro”: Quem é o mago que vive sem o tal do dindin!? Se você mora numa cidade ou numa roça e não é um eremita perdido no meio da selva, como pretende alcançar objetivos sem dinheiro!? Como quer ser um bom negociador sem uma boa aparencia, com a luz a cortar, com a barriga nas costas por não comer... Quem é o 'Merlin'!?

“Em negociação é mais importante falar do que ouvir”: Desde nossa infância somos educados para falar muito mais do que ouvir, como se, assim procedendo, fosse possível convencer mais rapidamente a outra parte, nem que seja pelo cansaço. Em negociação, ouvir é tão importante quanto falar. É ouvindo que identificamos as necessidades e expectativas da outra parte; é quando obtemos informações valiosas para estabelecermos uma ponte entre a nossa argumentação e as necessidades e argumentações da outra parte. Quem tem paciência para ouvir primeiro e falar depois, certamente terá maiores chances de fazer uma boa negociação.

“É importante conhecer as fraquezas do outro negociador para poder usá-las durante a negociação”: As pesquisas provam que qualquer argumentação embasada nas fraquezas da outra parte tende a tornar esta outra parte mais defensiva e menos propensa a negociar.

“Não existe tabela para serviços”: Existe sim. Quase todas as instituições representativas de classe têm a sua. Só uma coisa: elas são médias meio grosseiras da realidade e têm o péssimo hábito de serem atualizadas anos depois das mudanças de mercado. São uma referência, tanto quanto uma camiseta da MonaLisa é uma referência à obra do Leonardo DaVinci.

“Existe um estilo ideal para negociação”: Os estilos variam de acordo com as características dos outros negociadores e das circunstâncias e momento da negociação.

“Cobrar pouco vai queimar sua reputação”: Também é muito variável, já que depende da reputação que se quer ou se pode construir. Cobrar mais barato pode ser uma estratégia, mas deve-se levar em conta os lucros. Pode-se reduzir os lucros, mas não se deve trabalhar de graça!
Eu tenho meus serviços caros mas, estrategicamente, aceito pequenas tarefas que mantenham um fluxo de caixa sempre corrente. Então cobrar pouco é mais uma questão de perguntar o que é pouco para você. No caso imobiliário, é melhor vender uma casa por ano garantindo um lucro de quinze mil ou vender uma casa por mês lucrando dois mil!?

http://www.empregoerenda.com.br/paginas/548 / http://webinsider.uol.com.br/2004/11/26/os-cinco-mitos-da-negociacao-do-freelancer/ / http://pt.scribd.com/doc/51245205/5/OS-MITOS-DA-NEGOCIACAO

Características de um bom Negociador

São muitas as características que definem o bom negociador e que o diferenciam do “negociador agressivo” ou do simples “negociador-charlatão”. Entre elas podemos destacar as seguintes:
  1. Gosta de negociar: Um bom negociador precisa estar confortável com a profissão que escolheu, a negociação não pode lhe assustar, muito pelo contrário, precisa tratar como um desafio, um objetivo almejado. Quando se gosta do que faz, a motivação é automática.
  2. É entusiasta: Encara a negociação com vontade, com ilusão. Utiliza todo o seu entusiasmo e energia e tenta chegar a um bom acordo.
  3. É um grande comunicador: Um negociador precisa saber colocar sua oferta com clareza, conseguindo captar o interesse da outra parte. Tem que se expressar com convicção. De nada serve um negociador que não consegue se fazer entender.
  4. É persuasivo: Sabe convencer, utiliza com cada interlocutor os argumentos mais apropriados, os que mais possam interessar.
  5. É muito observador: Capta o estado de ânimo da outra parte, percebe quais são realmente suas necessidades, o quê espera conseguir. Detecta o estilo de negociar do oponente, sabe “ler” a linguagem não verbal.
  6. É psicólogo: Capta as características principais da personalidade do interlocutor bem como suas intenções (se é honesto, rigoroso, cumpridor, se é confiável, se tem intenção real de fechar um acordo, etc.)
  7. É sociável: Uma qualidade fundamental de um bom negociador é sua facilidade para estabelecer relações pessoais, sua habilidade para quebrar o gelo, para criar uma atmosfera de confiança. Tem uma conversação interessante, animada, variada, oportuna.
  8. É respeitoso: Demonstra deferência ao interlocutor, compreende sua posição e acha lógico que lute pelos seus interesses. Seu objetivo é chegar a um acordo justo, vantajoso para todos.
  9. É honesto: Negocia de boa fé, não procura enganar a outra parte, cumpre com o acordado.
  10. É profissional: Ser uma pessoa capacitada, com ampla formação não é apenas um detalhe, mas de extrema importância para que o negociador saiba separar as coisas, possicionando-se neste momento com total agilidade, preparando com esmero qualquer nova negociação sem deixar que nada aconteça ao acaso. 
  11. Detesta a improvisação: A falta de rigor e de seriedade. Conhece com precisão as características da sua oferta. Sabe como compará-la com a oferta dos competidores, sabe como pode satisfazer as necessidades da outra parte.
  12. É meticuloso: reúne toda a informação disponível, ensaia minuciosamente as suas apresentações; define com precisão sua estratégia, seus objetivos. Dá muita importância aos pequenos detalhes.
  13. É firme, sólido: Tem as idéias bem claras (sabe o que procura, quanto pode ceder, quais são os aspectos irrenunciáveis, etc.). O bom negociador é suave nas maneiras; mas firme nas idéias (porém sem chegar a ser inflexível).
  14. Na negociação não se pode ser fraco, já que poderia custar muito caro; mas isso não significa que tem que ser duro, agressivo ou arrogante. O que sim é fundamental é ter as idéias bem claras e a coragem para lutar por elas.
  15. Autoconfiança: O bom negociador se sente seguro de sua posição, não se deixa impressionar nem se sente intimidado pelo estilo agressivo do oponente. Sabe manter a calma em situações de tensão.
  16. É ágil: Capta imediatamente os pontos de acordo e de desacordo. Reage com rapidez, encontra soluções, toma decisões na hora, sabe ajustar sua posição em função da nova informação que recebe e da marcha da negociação. Não deixa escapar a oportunidade.
  17. É resolutivo: Procura resultados em curto prazo, porém sem se precipitar (sabe que cada negociação tem seu próprio tempo e deve ser respeitado). Sabe quais são seus objetivos e se dirige a eles. Os obstáculos estão para ser superados e não desiste sem lutar.
  18. Aceita o risco: Sabe tomar decisões com o possível risco que elas envolvem, mas sem ser imprudente (distingue aquelas decisões mais transcendentais, que exigem um maior tempo de reflexão e que é melhor serem consultadas com os níveis mais altos da companhia).
  19. É paciente: Sabe esperar. As operações têm um ritmo que é conveniente respeitar. O negociador não deve precipitar-se tentando fechar um acordo por medo de perdê-lo.
  20. É criativo: Sempre encontra uma maneira de superar os obstáculos, “inventa” soluções inovadoras, detecta novas áreas de colaboração.
  21. Por último, é importante salientar que se bem há pessoas com facilidade inata para a negociação, estas habilidades também podem ser aprendidas assistindo a cursos de formação e base de prática.
http://www.aulafacil.com/Tecneg/Lecc-2.htm / http://site.suamente.com.br/caracteristicas-do-negociador/

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dispositivo de armazenamento

É um dispositivo capaz de gravar (armazenar) informações (dados). Essa gravação de dados pode ser feita virtualmente, usando qualquer forma de energia.Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil, ou podem ter um componente permanente que armazena e obtém dados.

Um dispositivo de armazenamento de dados é um dispositivo que registra as informações. Um dispositivo de armazenamento pode conter informação, processamento da informação, ou ambos.

Tipos de dispositivos de armazenamento:
  1. Por meios magnéticos (HDs, disquetes).
  2. Por meios ópticos (CDs, DVDs, etc).
  3. Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de memória e pen drive
  4. Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento temporário de informações. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispositivo_de_armazenamento / http://www.recifeinfo.com.br/media/catalog/product/cache/1/small_image/170x/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/p/e/pen-driver-8gb-ki-p_2_.jpg / 

    Dados, Informação e Conhecimento

    O que é um DADO?

    “Dados são itens referentes a uma descrição primária de objetos, eventos, atividades e transações que são gravados, classificados e armazenados, mas não chegam a ser organizados de forma a transmitir algum significado específico” (Turban, McLean e Wetherbe, 004, pg. 63).

    Podemos concluir que, do ponto de vista da Tecnologia da Informação, os dados são capturados e armazenados pelos sistemas de informação.

    E a INFORMAÇÃO, o que é?

    Quando um conjunto de dados possui significado, temos uma informação. Vamos ver o que dizem os autores.

    “Informação é todo conjunto de dados organizados de forma a terem sentido e valor para seu destinatário. Este interpreta o significado, tira conclusões e faz deduções a partir deles. Os dados processados por um programa  aplicativo têm uso mais específico e maior valor agregado do que aqueles simplesmente recuperados de um banco de dados. Esse aplicativo pode ser um sistema de gerenciamento de estoques, um sistema de matrículas online de uma universidade, ou um sistema de Internet para compra e venda de ações”. (Turban, McLean e Wetherbe, 2004, pg. 63).

    O propósito básico da informação é auxiliar a empresa na geração de novos conhecimentos e habilitar a empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis, nos quais se inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria informação. Portanto, a informação é um recurso vital da empresa e integra, quando devidamente estruturada, os diversos subsistemas e, portanto, as funções das várias unidades organizacionais da empresa. 39 Segundo Stair e Reynolds40 (p. 5) para ser valiosa aos gerentes e tomadores de decisão, a informação deve ter as características descritas na Tabela 1. Tais  características também tornarão a informação mais valiosa para a organização.

    Se a informação não for precisa ou completa, decisões ruins podem ser tomadas, e, conseqüentemente, custar para as organizações milhares ou até mesmo milhões de reais.

    Por exemplo, se uma previsão imprecisa de demanda futura indicar vendas muito altas quando o oposto é verdadeiro, uma organização poderá investir milhões de reais numa nova fábrica desnecessária. Além disso, se a informação não for pertinente à situação, se chegar aos tomadores de decisão no momento inadequado ou com muita complexidade para seu entendimento, ela poderá ser  de pouco valor para a organização.

    E o CONHECIMENTO, como é gerado?

    Trata-se da prática de agregar valor à informação para disponibilizá-las para uso.

    A seguir mais alguns conceitos baseados em autores.

    “Conhecimento consiste de dados e informações organizados e processados para transmitir compreensão, experiência, aprendizado acumulado e técnica,quando se aplicam a determinado problema ou atividade. Os dados processados para extrair deduções críticas e para refletir experiência e perícia anteriores fornecem a quem os recebe conhecimento organizacional, de alto valor potencial”. (Turban, McLean e Wetherbe, 2004, pg. 63).

    Vejamos um exemplo: Os dados sobre os funcionários, seus salários e horário de trabalho são, por exemplo, processados para gerar informações para a folha de pagamento. Já a informação geral sobre essa folha pode alimentar mais tarde outro sistema que esteja preparando um orçamento. As informações também serão usadas pelo gerente de R.H. que presta assessoria à alta administração da empresa a respeito de um estudo para reavaliar as faixas salariais, gerando novos conhecimentos.

    A gestão do conhecimento contribui para que as organizações consigam gerenciar e controlar com mais segurança a sua eficiência, tomar decisões acertadas com relação à melhor estratégia a ser adotada em relação aos seus clientes, concorrentes, canais de distribuição e ciclos de vida de produtos e serviços, saber identificar as fontes de informações, saber administrar dados e informações, saber gerenciar seus conhecimentos.

    Portanto, podemos concluir que a GESTÃO DO  CONHECIMENTO  é processo sistemático de identificação, criação, renovação e  aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização.  Dados, informação e conhecimento podem ser os insumos de um sistema de informação; podem ser igualmente seu resultado. O papel da tecnologia para a gestão do conhecimento é o de suporte

    http://www.faculdadesequipe.com.br/arquivos/f872ab4097f066b6577f7653abcdf2818d5cf7cd..pdf / http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html / http://www.paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica/view / http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento

    Estruturas de Mercado

    Um mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto, isto é, entre a oferta e a procura desse bem. Correntemente, o termo é também utilizado para analisar a formação dos preços dos vários produtos objeto de troca.

    Consideram-se habitualmente, partindo do critério da atomicidade (respeitante ao número de vendedores e de compradores presentes no mercado), nove possíveis formas (ou estruturas) de mercado: Concorrência, Oligopólio, Monopólio, Oligopsónio, Oligopólio Bilateral, Monopólio Condicionado, Monopsónio, Monopsónio Condicionado e Monopólio Bilateral.

    Porém, os economistas destacam quatro modelos teóricos de mercado, que se indicam por ordem decrescente de competição:
    1. Concorrência perfeita/pura
    2. Concorrência monopolística
    3. Oligopólio
    4. Monopólio
    Sendo assim, podemos classificar as estruturas de mercado para o setor de bens e serviços da seguinte forma:
    1. Concorrência Perfeita – é uma situação de mercado na qual o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar o preço.  Além disso, os produtos de todas as empresas no mercado são homogêneos;
    2. Concorrência Monopolista – é uma situação de mercado na qual existem muitas firmas vendendo produtos diferenciados que sejam substitutos entre si;
    3. Oligopólio – é uma situação de mercado em que um pequeno número de firmas domina o mercado, controlando a oferta de um produto que pode ser homogêneo ou diferenciado. 
    4. Monopólio – é uma situação de mercado em que uma única firma vende um produto que não tenha substitutos próximos.
    1. CONCORRÊNCIA PERFEITA:

    É, acima de tudo, uma estrutura caracterizada pela existência de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado (são aquilo a que se chama price-takers). Outras características importantes são a inexistência da possibilidade de se diferenciar (real ou ficticiamente) o produto (que é, portanto, homogéneo), a livre entrada e saída de empresas do mercado (indispensável aos ajustamentos de longo prazo conducentes ao lucro nulo), a perfeita mobilidade dos fatores de produção a longo prazo, a ausência de influências governamentais e o perfeito conhecimento, por parte de todos os intervenientes, das condições do mercado. O mercado de concorrência é, na sua essência, totalmente aberto.

    Robert Frank explicita as quatro hipóteses admitidas em concorrência perfeita:
    1. As empresas vendem um produto padronizado (homogéneo ou indiferenciado);
    2. As empresas são aceitantes de preços, isto é, nenhuma tem poder para os influenciar;
    3. Os factores de produção são perfeitamente variáveis a longo prazo;
    4. As empresas e os consumidores têm informação perfeita.
    2. CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA

    Num mercado de concorrência monopolística, existe (tal como em concorrência pura) um elevado número de empresas, cada uma das quais a produzir um produto que é um substituto imperfeito dos das outras empresas. Esta estrutura está situada entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas introduz dados novos, como a possibilidade de diferenciação do produto e a alteração dos gostos pela publicidade. É um mercado em que também existe a possibilidade de entrada e saída de empresas. Os modelos de concorrência monopolística mais importantes são o de Chamberlin e os modelos espaciais.

    3. OLIGOPÓLIO

     No oligopólio, existem poucas empresas e poucos consumidores. Há interação entre as empresas: as ações de umas são afetadas pelas (re)ações de outras, que por sua vez são afetadas pelas ações das primeiras. De facto, a característica central do oligopólio é a de que cada empresa toma em consideração o comportamento de todas as outras, ao tomar as suas decisões quanto ao preço a praticar e ao volume da produção. Logo, na determinação do equilíbrio tem um interesse fulcral a estabilidade da atuação das empresas, isto é, o estado verificado quando terminam as reações de todas elas.

    No estudo do oligopólio, considera-se em muitos casos a situação particular de duopólio (oferta formada por duas empresas). É neste contexto que surgem variadíssimos modelos, de entre os quais citaremos, a título de exemplo, os mais importantes, como os clássicos modelos de Cournot (duas empresas seguidoras na quantidade produzida), de Bertrand (duas empresas seguidoras nos preços), de Stackelberg (uma empresa líder e outra seguidora na quantidade), aos quais se juntam o de liderança de preço (uma empresa líder e outra seguidora nos preços), a solução de conluio ou o modelo generalizante da variação conjetural.

    4. MONOPÓLIO
    Num mercado monopolista, por seu lado, existem muitos compradores, mas apenas um vendedor do produto (que não apresenta sucedâneos próximos). É um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. Há várias causas conducentes ao aparecimento de um monopólio: a posse exclusiva de matérias-primas, autorizações governamentais para produzir, exclusividade da tecnologia de produção (que será ainda mais restritiva se estiver protegida por patentes), imposições governamentais quanto à dimensão do mercado (condicionamentos da dimensão da indústria) ou questões relacionadas com economias de escala (que geralmente levam à existência de monopólios naturais).

    CARTEL

    O cartel por sua vez, consiste numa organização de empresas independentes entre si, que produzem o mesmo tipo de bens e que se associam para elevar os preços de venda e limitar a produção, criando assim uma situação semelhante a um monopólio (no sentido em que as empresas cartelizadas funcionam como uma única empresa). Este tipo de acordos podem concretizar-se pela fixação conjunta dos preços de venda, pela divisão do mercada entre si ou pela fixação de quotas de produção para cada uma das empresas participantes.

    Devido às limitações que provocam na concorrência e consequente ineficiências de mercado, este tipo de conluios são proibidos na maioria dos países em que vigora a economia de mercado (através das leis anti-trust). Os exemplos mais sugestivos deste tipo de leis são a lei Sherman e a lei Clayton, ambas norte-americanas.

    Além dos carteis formados por empresas, podem também ser formados carteis entre países, os quais procuram controlar a oferta de determinado bem. O cartel de países mais conhecido é a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o qual é constituído pela maioria dos maiores produtores de petróleo. Embora a OPEP não tenha o domínio absoluto do mercado, consegue ter uma influência extremamente forte através do seu sistema de fixação de quotas de produção para cada um dos países membros.

    http://www.infopedia.pt/$estruturas-de-mercado / http://economiax.blogspot.com/2009/03/estruturas-de-mercado.html / http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/economia_de_emp/pdf/EE_impresso_aula09.pdf / http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/cartel.htm / http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartel

    Curva de Demanda

    O QUE É DEMANDA?

    Em economia, demanda, procura, ou "demandada" é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo.
    A demanda pode ser interpretada como procura, mas nem sempre como consumo, uma vez que é possível demandar (desejar) e não consumir (adquirir) um bem ou serviço. A quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar é chamada de quantidade demandada.

    A quantidade demandada depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor pela compra ou não de um bem ou serviço: o seu preço, o preço dos outros bens substitutos ou complementares, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo. Para estudar a influência dessas variáveis, considera-se separadamente a influência de cada uma nas decisões do consumidor (condição coeteris paribus).

    Como a demanda é o desejo ou necessidade apoiados pela capacidade e intenção de compra, ela somente ocorre se um consumidor tiver um desejo ou necessidade, se possuir condições financeiras para suprir sua necessidade ou desejo e se ele tiver intenção de satisfazê-los.

    Sempre que damos prioridade para o consumo de alguma coisa em detrimento de outra, estamos demonstrando um desejo. O desejo é a maneira específica na qual buscamos a satisfação de nossa necessidade.

    A demanda sempre influencia a oferta, ou seja, é a demanda que determina o movimento da oferta. Por isso, para as empresas, além de identificar os desejos e as necessidades de seus consumidores, é muito importante identificar a demanda para um determinado produto ou serviço, pois é ela que vai dizer o quanto se comprará da oferta que a empresa disponibiliza no mercado. Isto é, quem e quantos são os consumidores que irão adquirir o produto ou serviço.

    Mudanças nas variáveis que deslocam a curva de demanda
    Desloca a curva de demanda
    para cima e para direita
    Desloca a curva de demanda
    para baixo e para esquerda
    O bem é normal e a renda aumenta
    O bem é inferior e a renda diminui
    O preço de um bem substituto aumenta
    O preço de um bem complementar diminui
    A população aumenta
    As preferências do consumidor mudam em favor do produto
    Os consumidores esperam um preço mais alto no futuro
    O bem é normal e a renda diminui
    O bem é inferior e a renda aumenta
    O preço de um bem substituto diminui
    O preço de um bem complementar aumenta
    A população diminui
    As preferências do consumidor mudam

    Os consumidores esperam um preço mais baixo no futuro.
    Efeitos no equilíbrio de mercado decorrentes do aumento na demanda
    Diminuições na demanda


    Mudanças nas variáveis que deslocam a curva de oferta
    Desloca a curva de oferta
    para baixo e para direita
    Desloca a curva de oferta
    para cima e para a esquerda
    O custo de um insumo diminui
    O avanço tecnológico diminui os custos de produção
    O número de empresas aumenta
    Os produtores esperam um preço mais baixo no futuro
    Subsídio
    O custo de um insumo aumenta
     O avanço tecnológico aumenta os custos de produção
    O número de empresas diminui
    Os produtores esperam um preço mais alto no futuro
    Imposto
    Aumentos na oferta


    Diminuição na oferta
    Efeitos no equilíbrio de mercado decorrentes de mudanças simultâneas
    na demanda e na oferta


    www.facape.br/deise/fe/Aula1.doc / http://pt.wikipedia.org/wiki/Demanda

    segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    Trabalhador, Assalariado ou Escravo moderno!?

    Escravidão assalariada ou Fome? Isso não é uma escolha, é uma ameaça!

    O Capital transforma tudo em mercadoria, isto é, algo objetivamente mensurável e substituível por uma abstração quantitativa - o dinheiro. Nem mesmo o ser humano conseguiu escapar. Ser prático e objetivo, autocriador, o homem foi alienado de sua essência sob o domínio do Capital.

    O atual estado de coisas caracteriza-se por terem sido formalmente abolidas a escravidão e a servidão. Todos os homens são livres e iguais, enquanto vendedores e compradores de mercadorias. Conseqüentemente, aqueles que não têm mercadorias para vender (que outrora seriam escravos ou servos e que agora são os proletários, a quase totalidade da população) são forçados a escolher: a morte ou a venda do que ainda lhes pertence, os braços, as mãos, os pés, o sentimento, o raciocínio, os gestos... sua essência humana, sua atividade vital, sua existência criativa, sua força-de-trabalho em troca de um mísero salário. Desse modo, o ser humano é constrangido a aceitar a mais desigual das trocas: a da vida pela sobrevivência, sendo forçado pela necessidade a fazer de suas aptidões um objeto de consumo e vendê-las no mercado de trabalho.

    Tendo conseguido vender sua força-de-trabalho, a realização do proletário se torna sua desrealização, a afirmação do proletário se torna a negação de si como homem, pois o trabalhador não age como ser humano, mas como força-de-trabalho, como mercadoria, subordinado à vontade do capitalista, em troca de um salário.

    O capital reduz toda atividade humana a trabalho e toda realização do ser humano a mercadoria. Tudo que os trabalhadores fazem existir por meio de suas atividades (alimentos, ruas, cadeiras, poemas, meios de produção, computadores, casas...) é radicalmente separado deles e se torna propriedade privada do que ou de quem comprou sua força-de-trabalho. Com isso, a atividade dos homens se coagula numa esfera separada, que se volta contra os próprios homens que a produziram, sua alienação é total. Nessas condições, quanto mais os homens transformam a realidade (todos os aspectos do mundo), tanto mais essa realidade se torna estranha e hostil para eles mesmos, tanto mais eles se sentem estranhos em seus próprios atos e hostis para si mesmos, enquanto reproduzem ampliadamente sua própria condição de vendedores da mercadoria força-de-trabalho, desvalorizando-se ao produzir mais-valia. Essa crescente reificação da atividade passada (trabalho morto), que suga a atividade viva do trabalhador é o Capital, cujos proprietários - os capitalistas - podem ser indivíduos ou Estados.

    A recorrente crise econômica que impregna a "globalização" demonstra que o atual desenvolvimento das forças produtivas não mais permite que o valor, em escala mundial, seja produzido e mensurado pelo trabalho vivo, que, com a aplicação da robótica e da micro-eletrônica, tende a ser anulado no processo produtivo. Portanto, o dinheiro começa a perder seu fundamento, fica "sem pé nem cabeça" e a crise se agrava ininterruptamente. Doravante, a sobrevivência do Capital é sua autofagia, sua autodestruição - ele já não pode dar um passo sem tropeçar nas próprias pernas. Desse modo, a luta pela abolição revolucionária do trabalho, hoje uma necessidade óbvia, não pode mais ser acusada de utópica, uma vez que o capitalismo mal sobrevive à lembrança espectral dos "tempos prósperos". - http://www.reocities.com/autonomiabvr/princpl.html / http://www.reocities.com/autonomiabvr/luz1.gif / http://www.reocities.com/autonomiabvr/slavery.gif

    APTIDÕES AO CONSUMO

    A Ciência Econômica tem trabalhado bastante para delinear uma teoria sobre a função consumo. Investiga-se a função consumo dentro de dois pontos de vista:
    1. Quanto a uma abordagem micro-econômica, que procura ver a função consumo, dentro de um prisma particular das preferências individuais, tais como gosto, moda, clima, preço do produto propriamente dito, e preços dos produtos complementares ou substituíveis, e muitas outras variáveis que influenciam nos consumidores;
    2. Quanto ao aspecto macroeconômico, que trabalha com a função consumo, numa visão agregada, geral, onde as peculiaridades são deixadas de lado, para ser enfocado o aspecto estrutural, político. A função consumo diz respeito como se comporta o consumo de determinada comunidade, e como a ajustar eficientemente ao longo do tempo.
    Inicial e normalmente, expõem-se por hipótese que o consumo de determinada comunidade está em função do nível de renda, ou ao fluxo de renda que a coletividade recebe por unidade de tempo, depois de retirados os impostos de todas as espécies. Desta forma, depara-se com uma renda disponível e o consumo fica então determinado por uma fração desta renda, isto é, consome-se pela sua propensão marginal a consumir que varia entre zero e um. Essa propensão marginal a consumir revela qual a porcentagem, a comunidade designa ao consumo; quer dizer, uma sociedade pobre, na hipótese de que só se gasta o que ganha, como explana Michal KALECKI (1942), ao mostrar que ela possui uma propensão marginal a consumir muito alta, em média 0.98; e, a comunidade rica, em média 0.46; com consumo intensivo para os pobres que não possui poupança alguma.

    Com estes dados, em suas propensões marginais, observa-se que a classe pobre não tem condições de manter qualquer reserva de dinheiro para eventualidade, tendo em conta que quase toda a sua renda está sendo encaminhada para consumo, isto é, 98%. Já para a classe rica, ou como chamam os marxistas, a classe burguesa, possui uma propensão marginal a consumir muito baixa, isto é, apenas 46% são direcionados para consumo e 54% para poupança, ou gastos supérfluos, constituindo-se, assim, naqueles que fomentam a acumulação de capital. Com esta visão, os pobres não têm condições de barganhar nada com a classe que detém o poder do capital, os ricos. Os potentados constituem a burguesia que determina o que os pobres devem consumir; pois, o único instrumento disponível nas mãos dos pobres é a mão-de-obra, que desorganizada, não exerce resistência ao capitalismo.

    Pergunta-se então, quais são os fatores principais que determinam os gastos em consumo? Pode-se enumerar aqui os mais importantes, no contexto de uma generalização:
    1. Primeiro, a precaução contra o futuro, isto é, a comunidade faz uma poupança hoje prevendo o futuro; 
    2. Segundo, o status social e a ânsia de se sentir respeitado na comunidade;
    3. Terceiro, a taxa de inflação tem o poder de determinar o consumo aparente, ao considerar que inflação alta conduz a uma renda real menor, causando uma maior rotatividade da moeda, do que acumular em poupança;
    4. Quarto, altos níveis de renda, conduzem a uma alta poupança, renunciando consumo presente, na expectativa de obtenção de ganhos de taxa de juros como remuneração no futuro.
    5. E, finalmente, o valor real de ativos líquidos dos consumidores também determina seus consumos no presente e em tempos vindouros.
    Os gastos em consumo foram estudados por diversos ângulos. Tem-se a visão de James DUESENBERRY (1966) que estudou a função consumo frente à renda relativa, ou efeito demonstração. Já Irving FISHER (1907), estudou a escolha intertemporal dos gastos em consumo, demarcando os fluxos de renda presente e futuros. Entretanto, ANDO & MODIGLIANI (1969), estudaram a hipótese do ciclo de vida, e chegaram a resultados importantes, na alocação da renda do consumidor, frente aos seus gastos em consumo. Finalmente, Milton FRIEDMAN (1962), trabalhou com a hipótese da renda permanente e transitória, onde hà a preocupação em diferenciar a renda total da renda permanente e, dai, procurar alocar o consumo de uma determinada sociedade frente à vocação comportamental a gastar em consumo, hoje e/ou no futuro, com uma dotação orçamentária limitada.

    Investigando a hipótese de DUESENBERRY, observa-se que os gastos em consumo são determinados pelo nível absoluto de renda, onde, na realidade, o consumo depende basicamente da posição relativa dos indivíduos em termos de renda, quer dizer, a função consumo, no longo prazo, possui uma propensão média a consumir constante e que as mudanças existentes em tal função não modificariam essa propensão, como também observou KUZNETS (1966), quando estudou uma função consumo para o seu país. A comprovação de KUZNETS (1966) foi aceita por DUESEMBERRY (1969), tomando como base uma função consumo linear; pois, só assim, ter-se-á uma mudança ao longo do tempo, sem uma variação na propensão média a consumir, porque o que é importante, é o nível de renda relativa dos indivíduos e não o valor absoluto de fluxo de renda.

    A escolha intertemporal de gastos foi estudada por Irving FISHER (1907). Mas, qual era o seu objetivo principal? Ele queria, na verdade, alocar a renda da comunidade no consumo presente e futuro e como resultado, ter-se-ía uma outra distribuição da poupança ao longo do tempo. A planificação familiar quanto a sua renda, é que determina os horizontes de gastos em consumo; pois, se o consumo é maior, ou menor no futuro depende dos bens presentes e futuros, preços atuais e esperados, taxas de juros, demanda por moeda, renda atual e esperada, bem como alguns fatores que influenciam psicologicamente o consumo. Como se vê, o consumo presente e futuro são afetados por fatores presentes e expectativas que são tomadas sob uma perspectiva psicológica, tais como: a inflação crescente, esperanças de orçamentos maiores, perspectivas de baixa nos preços, e muitos outros fatores econômicos.

    Um dos mais importantes estudos sobre a função consumo macroeconômico, deve-se a ANDO & F. MODIGLIANI (1969), que formularam a hipótese sobre o ciclo da vida, quando tentaram explicar as distinções entre as propensas marginais, e, média a consumir nas funções consumo, de curto e longo prazo. A hipótese principal, é que uma pessoa tem um fluxo de renda relativamente baixo no começo da vida, chega um máximo no meio de sua existência e decaindo no período que antecede a sua morte. Assim, pressupões-se que no inicio de sua vida, o consumo seja superior a sua renda; todavia, na metade de sua existência, o indivíduo recebe um fluxo de renda suficiente para o consumo e ainda, para garantir seu sustento de consumo na velhice, que é a diferença entre a renda presente e o consumo presente, capitalizada a uma taxa de juros positiva.

    Por isso, como seria feita a distribuição do consumo desse indivíduo, ao longo do tempo, de tal maneira que toda a sua existência cumprisse, na verdade, esse ritual trabalhado por ANDO & MODIGLIANI (1969). É fácil ver que todo indivíduo tenta maximizar sua função utilidade, na trajetória de sua longa vida, com a restrição imposta pelo valor presente de seus fluxos de renda futuros, descontados por uma taxa de juros corrente no mercado. No começo da vida, o indivíduo consome uma magnitude maior do que possui de renda, desta forma, é um tomador de empréstimos no sentido comum da terminologia. No meado de sua existência, o indivíduo ganha não somente para consumir; mas, para pagar débitos contraídos e poupar para garantir seu padrão de consumo presente na velhice, quando não tem mais condições de trabalho.

    Por último, tem-se o trabalho de Milton FRIEDMAN (1962), que ao analisar os gastos de consumo frente ao fluxo de renda, ele optou em não tomar o fluxo de renda corrente para a sua análise; mas, tentou investigar a função consumo, pela óptica da renda permanente, quer dizer, ele dividiu a renda corrente em renda permanente e a transitória. A renda permanente, diz respeito ao valor atual dos fluxos de rendas esperadas para o futuro. Quando se trata de detalhar a renda permanente, observa-se de imediato uma forte ligação com a taxa de juros, pelo fato de que há remoção de uma renda futura para o presente, não somente a uma taxa de juros que é quem tem a propriedade de saber quanto vale um certo montante de capital financeiro, que trouxe seu valor futuro para o presente.

    FRIEDMAN (1962) não levou em consideração a renda transitória em sua análise da função consumo, tendo em conta que a renda transitória diz respeito à diferença entre a renda total e a permanente, e, o seu objetivo era simplesmente explicar a função consumo no contexto da renda permanente. Quando se fala em renda permanente e renda transitória, deve-se associar de imediato a hipótese de que o consumo corrente é uma função estável a longo prazo da renda permanente e da taxa de juros, destacando-se, entretanto, que o consumo permanente é componente estável e o consumo transitório é o componente aleatório. FRIEDMAN (1962) provou que a propensão média a consumir a longo prazo é uma constante, dependendo de como se comporta a taxa de juros, os gastos, e a dimensão da riqueza esperada.

    O que se vê na realidade, não é tanto uma proxy do pensamento desses grandes economistas, que tentaram, na medida do possível, explicar a relação existente entre uma função consumo e o fluxo de renda presente e esperada pela sociedade. A dicotomia da sociedade em classes dificulta muito a uma explicação mais consistente da função consumo frente a sua renda; pois, o sistema de crédito, faz com que não se gaste o que se ganhe, mas, ultrapassem-se normalmente as possibilidades financeiras de cada agente econômico. Além da renda e do nível da taxa de juros, existem outras variáveis que afetam o consumo da economia e que não são levadas em consideração, devido ao seu alto grau de abstração envolvente, portanto, não palpável, mas, influentes em seu contexto de causa-efeito.

    Em síntese, o problema do consumo ainda precisa de muitas pesquisas para se ter uma noção melhor da função consumo individual ou coletiva com respeito ao comportamento do ser humano, isto é, o leque de opções que as populações têm a sua escolha. Entretanto, verifica-se, como foi dito, que uma faixa da população está em um intervalo onde o consumo está acimada de seus rendimentos e isto ocorre porque, até a pessoa chegar à idade de trabalhar, fica sob a tutela dos pais; portanto, vivendo como se fosse uma espécie de empréstimo a ser pago no futuro, justificando a hipótese levantada por ANDO & MODIGLIANI (1969). Finalmente, existe muito o que se investigar quanto ao comportamento do consumidor, diante dos seus desejos, e as imposições do capital que cria opções de indução para as pessoas serem forçadas psicologicamente, a agir de maneira inconsciente. - http://www.eumed.net/cursecon/libreria/2004/lgs-ens/8.htm / http://www.reocities.com/autonomiabvr/trabalhodevora.gif

    quarta-feira, 2 de novembro de 2011

    Atividade Avaliativa I - Negócios Imobiliários

    - Objetivo desta atividade:
    • a) Conhecer o conceito de organização e administração;
    • b) Conhecer os papéis que os gestores precisam desempenhar nas empresas;
    • c) Aprender sobre as habilidades necessárias para que os gestores desempenhem suas funções adequadamente;
    • d) Conhecer o conceito de Marketing e a finalidade desta área na empresa;
    • e) Conhecer os conceitos básicos relacionados à área de Recursos Humanos;
    - Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas):
    Avaliar de forma crítica a gestão de negócios, bem como desenvolver e aplicar conceitos no
    relacionamento profissional.

    Questionário

    1. O que é uma organização e qual a relação entre uma organização e a administração?

    2. Quais são os papéis desempenhados pelos gestores segundo a teoria de Mintzberg?

    3. Cite e explique cada uma das quatro funções básicas do administrador.

    4. Defina marketing. Comente a importância desta área da administração para as empresas de forma geral.

    5. Quais são as seis principais funções de RH?

    Atividade avaliativa I - Cenários Socioeconômicos

    - Objetivo desta atividade:
       1. Compreender os conceitos relacionados à ciência econômica

    - Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas):
       2. Compreender o cenário econômico do país

    Exercícios:

    1. Suponha uma situação inicial de equilíbrio no mercado de sorvetes e a ocorrência de um aumento no preço do açúcar (matéria-prima para a produção de sorvetes). Esse acontecimento provoca que tipo de deslocamento na curva de oferta?

    2. Caracterize monopólio, oligopólio e concorrência perfeita em relação à:
        a) Tamanho do mercado
        b) Tipo de produto
        c) Formação de preço (se as empresas influenciam ou não na formação)

    3. Por que o IDH é um indicador mais adequando que o PIB para avaliar a qualidade de vida de um país?
    Explique seus componentes.

    4. Explique o que são as reservas compulsórias e porque são utilizadas?